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quinta-feira, 26 de junho de 2008

Vídeo : Entrevista muito louca

Oi, gente!
Dentre as centenas de e-mails que recebo diariamente, hoje veio um vídeo muito engraçado da minha amiga Larissa. ( Ela me manda vários e-mails toda semana, sempre com coisas engraçadas, mas este é o the best of). Como ando um pouco atarefada, não vai dar tempo de escrever sobre filmes ou livros.
Espero que gostem. Não sei o que esta mulher tomou, mas que fez efeito, isso fez.
Beijos, amanhã eu volto.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

A Viagem de Théo


Olá, amigos

Desculpem minha ausência, mas novamente é por motivo de força maior. Trabalho excessivo. Bom, hoje vou recomendar um livro super bacana que já estou no final : A Viagem de Théo, da francesa Catherine Clément. O livro conta a história de um adolescente, vítima de uma doença grave a ameaçar sua vida mas que o tempo todo é suspense no livro, nem o garoto sabe o que ele tem. Ele recebe uma proposta de sua tia rica para fazer uma viagem pelos lugares sagrados e cidades santas das diversas religiões. No contato com o misticismo, as religiões e seus rituais, Theo vai encontrando forças que desconhecia e vai melhorando seu estado de saúde.

Através desta viagem é possível aprender a história das religiões: judaísmo, cristianismo, islamismo, passando pelas crenças de povos primitivos até a reforma protestante, do panteísmo às seitas mais radicais, dos pensamentos mais ecléticos e tolerantes aos fanatismos mais exacerbados. Na viagem, Theo visita em Jerusalém o Muro das Lamentações, o Túmulo de Jesus e a Cúpula do Rochedo, símbolos do Judaísmo, do Cristianismo e do Islamismo, que convivem nessa cidade três vezes santa. E o legal é que o livro não fica só nisso. Ele explora outras religiões pouco difundidas no ocidente.

Ele conhece o Egito. Na Índia conhece o Hinduísmo, Budismo, Jainismo, Islamismo, a antiga fé de Zoroastro, vinda do Irã e toma contato com os Sirkhis. A Yoga, o Taoísmo e o Xintoísmo são também abordados neste livro, através da luta de Théo com sua doença, mostrando também o sincretismo das religiões africanas influenciadas pela catequese cristã no Brasil e no Caribe.

Dá para aprender um pouco de cada uma numa leitura super agradável. Ás vezes os personagens se tornam um pouco chatos, e o livro é super longo, tem umas 630 páginas, mas vale a pena reservar 1 hora por dia para lê-lo.

Quem gostou pode comentar.

Boa semana à todos, beijos e boa leitura.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Caco Barcellos recebe título de cidadão ribeirãopretano na Feira do Livro


Reconhecido em todo o Brasil, por suas reportagens especiais, de interesse político-social, o jornalista Caco Barcellos esteve ontem na 8ª edição da Feira do Livro de Ribeirão Preto para participar do Salão de Idéias no Theatro Pedro II. Antes de começar o debate, o jornalista recebeu o Título de Cidadão Ribeirãopretano. A iniciativa da homenagem é da vereadora Fátima Rosa, PT.
Além do título, Caco recebeu presentes de dois jovens da Casa das Mangueiras, entidade sem fins lucrativos que cuida de crianças e adolescentes em situação de risco em Ribeirão Preto. A banca estava composta pela jornalista Renata Carvalho, a diretora da Casa das Mangueiras Sueli Danhone, o presidente da Câmara Municipal, Leopoldo Paulino, a vereadora Fátima Rosa e o vereador Beto Cangussú.
Após a solenidade, o jornalista Ângelo D´Avanço intermediou o debate entre Caco Barcellos e o público. Entre vários assuntos, Caco falou da importância de se apurar bem os fatos antes de divulgá-los. “Prefiro dar a notícia completa do que dar primeiro. Não posso cometer a injustiça de divulgar os fatos sem antes ouvir todos os lados”, afirma.
Ele comentou sobre a divulgação sensacionalista do caso Isabella e como a polícia faz uma investigação correta e eficiente em casos de família de classe média. “Infelizmente casos como este acontecem mais do que queremos acreditar, mas em sua maioria são casos de família de classe pobre, e as investigações quase nunca prosseguem”, comenta.
Caco Barcellos nasceu em Porto Alegre, onde iniciou sua carreira de repórter no jornal Folha da Manhã. Foi destaque em veículos da imprensa alternativa dos anos 70, durante a ditadura, e passou pelas revistas Istoé e Veja. Também atuou como correspondente internacional da Rede Globo, emissora na qual coordena atualmente o programa Profissão Repórter.
Literatura – Sua estréia na literatura foi com a obra “Nicarágua: a Revolução das Crianças”. Seus livros mais conhecidos são “Rota 66” (Prêmio Jabuti 1993), na qual o repórter aponta 4.200 pessoas, de origem pobre, mortas pela Polícia Militar de São Paulo; e “Abusado, o dono do Morro Dona Marta” (Prêmio Jabuti 2004), que conta a história dos traficantes no Rio de Janeiro.
Esta matéria foi feita por mim e publicada no Ribeirão Preto Online em 10/6/2008. Quem quiser conferir esta e outras matérias sobre a Feira do Livro de Ribeirão, que acontece de 6 a 15 de junho,acesse http://www.ribeiraopretoonline.com.br/

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Morre poeta venezuelano Eugenio Montejo

O poeta e ensaísta venezuelano Eugenio Montejo morreu em uma clínica da cidade de Valência em decorrência de um câncer estomacal, informaram nesta sexta-feira (6) diferentes veículos de comunicação locais. Montejo, nascido em Caracas em 1938 e um dos poetas mais representativos do país, estava desde semana passada internado no Centro Policlínico Valencia, cerca de 120 quilômetros ao oeste de Caracas, e morreu à meia-noite da última quinta-feira. Escritor e diplomata, ele venceu em 1998 o Prêmio Nacional de Literatura e foi embaixador da Venezuela em Portugal durante vários anos. O poeta publicou livros como "Elegos" (1967), "Muerte y Memoria" (1972), "Algunas palabras" (1977), "Terredad" (1978), "Trópico Absoluto" (1982) e "Alfabeto del Mundo" (1986).

Um pouquinho de Eugenio:

AMANTES

Se amaban. No estaban solos en la tierra;
tenían la noche, sus vísperas azules,
sus celajes.

Vivían uno en el otro, se palpaban
como dos pétalos no abiertos en el fondo
de alguna flor del aire.

Se amaban. No estaban solos a la orilla
de su primera noche.Y era la tierra la que se amaba en ellos,
el oro nocturno de sus vueltas,
la galaxia.

Ya no tendrían dos muertes. No iban a separarse.
Desnudos, asombrados, sus cuerpos se tendían
como hileras de luces en un largo aeropuerto
donde algo iba a llegar desde muy lejos,
no demasiado tarde.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Devaneios sobre O caçador de pipas


PS. Uau! Junho, meio do ano!!!!!! Deus, como passa rápido!!!!

Olá, pessoal.


Chegou nas locadoras esta semana o filme O caçador de pipas (The Kite Runner). Não demorei e já aluguei pois não deu tempo de vê-lo na telona. Eu já conhecia a história pois, como meio mundo, já tinha lido o livro. Me apaixonei pelo livro, mas confesso que quando li estava sempre com um nó na garganta, com vontade de chorar e espancar o Amir jan. Pois o que ele faz com Hassan, seu mais fiel amigo, deixa qualquer um nervoso. No livro é possível mergulhar mais profundamente no universo dos personagens e entender um pouco mais o porquê de algumas ações, e conseguimos acompanhar a evolução do personagem e sua redenção. Mesmo assim, a película conseguiu expressar isso muito bem.
O filme é muito bom, uma das poucas adaptações de livros que é bem fiel ao original. A equipe toda se empenhou muito para fazer um trabalho excepcional. Inclusive o jovem diretor Marc Foster, que fez de tudo para conseguir atores nativos para que o filme fosse falado em dari, a língua local, e conseguiu com maestria. Assim, o filme teve outra poética, pois seria estranha mostrar o Afeganistão da década de 70 com duas crianças falando inglês, né.
A opinião do livro é unânime, quase todo mundo gostou. Há quem não se empolgou, mas acredito que isso seja fruto de uma expectativa gigantesca em relação a alguma coisa, e no fim parece que não é nada daquilo, sei lá.

Uma dica que aprendi sozinha com a vida : Nunca crie expectativas demais em relação a coisa alguma pois é muito mais fácil você se decepcionar. Como eu digo sempre ao meu marido e meus amigos : Prefiro me surpreender a me decepcionar.
Então, quando alguém (como eu, principalmente neste blog, pois este é o objetivo dele hehe ) te indicar qualquer coisa, aceita (ou não) a sugestão e vá conferir com seus próprios olhos para tirar suas próprias conclusões, pois nossas opiniões vão de encontro com vários aspectos, como personalidade, preferências, visões de mundo e história pessoal, por isso uma mesma cena pode ser vista de maneira totalmente diferente para cada um de um mesmo grupo de pessoas. Nossa, filosofei hoje. Bom.....
Para quem ainda não leu o livro : Leia! Já é um clássico mundial e se você não ler vai ficar por fora em assuntos do gênero e está perdendo a oportunidade de saber mais sobre o Afeganistão.
Para quem já leu: Veja o filme! É o mesmo que ler o compacto do livro.
Dica fundamental para qualquer adaptação: Ler e depois ver o filme.

Tá dado o recado!

Beijos, boa terça


PS2. Parece que agora vai começar o friozinho.