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sábado, 31 de julho de 2010

Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil


Como as aulas estão voltando, hoje vou comentar um livro que acabei de ler essa semana, e que serve para quem gosta de História. Esqueça tudo o que você aprendeu ou está aprendendo nas aulas de História. Não que tudo esteja errado, mas toda moeda tem dois lados, e na escola só nos mostram um. Quem diz isso é o jornalista Leandro Narloch, o autor de Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil. Um livro que traz algumas histórias um pouco mal contadas e disseminadas através dos anos, em que há heróis e bandidos, mas os heróis não são tão heróis e os bandidos também não são tão bandidos.
Ele conta que sempre responsabilizamos os portugueses por terem chegado aqui, trocado espelhinhos por pau- brasil e ouro, desmatado a Mata Atlântica e terem escravizado os pobre índios. Mas parece que a coisa não foi bem assim. Não que isso não tenha acontecido, mas tem o outro lado da história. Por exemplo, os próprios índios desmatavam muito, pois faziam fogueiras imensas para espantar animais e arar a terra. Também várias tribos guerreavam entre si, portanto não dá pra falar que só os portugueses os mataram. Além disso, eles queriam ser tão portugueses que se ofereciam para trabalhar pra eles, e adoraram as tecnologias que desembarcaram junto com a tripulação. Ou seja, de coitadinhos não tinham tanta coisa.
Além disso, Leandro conta que Zumbi dos Palmares tinha escravos, invadia outros grupos e tribos e seu tio, ex-chefe do Quilombo, era bem mais querido que ele. Alguns ex-escravos, inclusive, quando eram libertos voltavam para a África para serem traficantes de escravos, que engraçado, não?!
Santos Dumont realmente não foi quem inventou o avião, ele apenas teve seu primeiro voo em 1906 registrado pela imprensa em uma competição na França, portanto ficou com essa fama por um tempo. Na verdade os irmão Wright já faziam voos desde 1903, com aviões bem mais potentes que o 14 Bis, mas não estavam preocupados em aparecer, e sim, aperfeiçoar seu invento e vender. Portanto, pessoal, o mérito é mesmo dos americanos.
O autor comenta algumas curiosidades de escritores, do surgimento do samba, da feijoada e de alguns aspectos das ditaduras que o país viveu. 
O livro é muito gostoso de ler, tem muitos dados históricos, mas tem uma linguagem fácil, ágil e bem-humorada.
Espero que gostem. Beijos

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Crônica de uma leitura nunca antes imaginada por esta pessoa

Olá, pessoal
Como já comentei aqui diversas vezes, não costumo muito comentar os lançamentos, livros da moda que se encontra facilmente em qualquer blog. Principalmente porque não tenho esse compromisso industrial de parcerias com editoras para ler e resenhar. Eu leio porque amo e resenho porque aquele livro mudou algo em minha vida, em minha visão de mundo, e quero compartilhar com as pessoas. Se não gostei não comento. Acho que isso é que diferencia meu blog, pois posso dar dicas de livros que dificilmente a maioria leria, por falta de informação e pelo sufoco causado pelos lançamentos e modismos. E outra coisa, eu tenho quase 30, veja bem, eu disse quase 30, então a maioria dos lançamentos hoje envolve histórias vampirecas adolescentes. Nada contra, já li muitas histórias assim, mas já passei dessa fase, tanto que nem li Crepúsculo até hoje, e acho que dificilmente vá ler. Quando era adolescente a autora da vez era Anne Rice, e ela é ótima, e por um segundo me fez acreditar que o vampiro Lestat existia. Quero ver quem me diga que conseguiu ler A Hora das Bruxas até o fim.
Então, quando leio quero algo consistente, de informações ou de literatura, mas vira e mexe eu pago a língua ao julgar um livro pela capa.
Fiz essa introdução só para comentar que hoje vou falar de um livro da moda, que está facilmente em qualquer blog e tem apelo fantástico: Sussuro, de uma autora norte-americana estreante chamada Becca Fitzpatrick.
Já tinha lido rapidamente sobre o livro em algum lugar no ciberespaço, mas é tanta informação que nem me lembrava. Aí semana passada peguei emprestado em uma biblioteca porque achei a capa bonitinha. Ao começar a ler, quase desisti. Pensei, "ah não, mais um romance adolescente norte-americano de vampiro". E se tem uma coisa que eu odeio mais que autoajuda é não terminar um livro. Pode tá horrível, mas se comecei, tenho que terminar, é uma questão de honra.
Pra melhorar, li em algum lugar algo assim "Se você gostou de Crepúsculo, vai amar Sussurro". Aí que eu queria desistir mesmo.
Mas algo dentro de mim mudou quando li o prólogo. Exatamente. Nunca um livro que torci o nariz me pegou logo de cara, bem no prólogo. Achei fantástico uma história que envolvesse anjos caídos, mitologia pouco explorada na literatura mundial. De vampiros estamos até as tampas, né, pessoas.
Aí decidi ler até fim, e até que acabei rapidinho, pois sabe como é, esses romances te prendem, e a ação demorou um pouco para desenrolar, claro, porque vai ter a continuação. É o tipo de livro 3 em 1, sabe. Hoje os livros já nascem em trilogia. Mesmo que você não queria vem mais dois atrás. Tipo os filmes.
Bom, resumo da ópera: o livro é bem fofo mesmo. Uma trama divertida, com ação, mistério e romance que explora a mitologia dos anjos caídos. Já fiquei sabendo que em outubro sai a parte 2, que se chama Crescendo. E provavelmente vai virar filme, pois parace roteiro de cinema. To até vendo o anúncio "Vem aí a Saga Sussurro".
Beijos

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Comer, Rezar, Amar ganha filme e continuação literária

Alguém já leu Comer, Rezar, Amar da Elizabeth Gilbert? Eu li, depois de muita relutância, pois considerava um livro de autoajuda, e eu detesto autoajuda com todas as minhas forças. Uma amiga tinha acabado de ganhar o livro e fez questão que eu lesse, só aceitei porque ela disse se tratar de uma jornalista.
Mas de jornalismo o livro não tem nada. Elizabeth faz o que todas têm, já teve ou terá vontade de fazer: chutar o pau da barraca, abandonar uma vida rotineira e viajar pelo mundo, comendo do bom e do melhor, descansando e orando, e ainda por cima encontrar um amor. Quem não quer isso?
Este livro é a materialização dos sonhos femininos, pois todas sabemos que as mulheres são difíceis de contentar. Uma vez na vida pelo menos pensamos em jogar tudo pro alto e fugir. Até os homens têm esse desejo. A diferença é que Elizabeth foi lá e fez, escreveu um livro, vendeu horrores e agora sua história vira filme, com Julia Roberts e Javier Bardem, e tem estreia prevista para 24 de setembro no Brasil.
Eu até que gostei do livro, mesmo não sendo meu gênero favorito.
Ah, detalhe. No fim do livro, ela conhece um brasileiro em Bali e começa a rolar um romance. Mas essa história só vamos conhecer mesmo no segundo livro da escritora, Comprometida, que será lançado em agosto por aqui. Quem quer saber como a história se desenrola, hein?

segunda-feira, 26 de julho de 2010

O livro de Truman Capote e sua história contada no cinema

O domingo foi loucura e não pude fazer uma homenagem a altura no Dia do Escritor, mas antes tarde do que nunca. Com um dia de atraso, mato dois coelhos de uma vez ao indicar um filme que fala de uma dos melhores livros que já li na vida: A Sangue Frio, de Truman Capote (1924-1984).

O filme, na verdade, se chama só Capote (2005), e conta a história da vida do escritor no momento em que ele escrevia seu mais conhecido livro, e o que deu origem ao termo “jornalismo literário”, que nada mais é que fatos jornalísticos narrados de forma literária, como se fosse um romance, ao ponto do narrador até passar pensamentos íntimos dos personagens (fontes), como se fosse um texto literário. Para mim jornalismo literário nada mais é que jornalismo com arte, coisa quase impossível de se fazer hoje em tempos modernos de notícias como produto, quantidade versus qualidade e outros derivados, mas graças à todas as divindades ainda existem os resistentes deste modelo.

Philip Seymour Hoofman interpreta o escritor no filme e levou o Oscar de Melhor Ator por este personagem em 2006, entre outros prêmios cinematográficos.

Capote era colunista e escritor, e um dia, ao ler uma notícia de jornal sobre um crime bárbaro que havia disseminado uma família inteira no interior do Kansas, ele decide investigar para saber quem havia cometido o crime a sangue frio e o motivo.

Ele então se envolve na história de cabeça, e passa cinco anos entrevistando amigos, parentes das vítimas, moradores da cidade, inclusive os dois criminosos.

Philip Seymour Hoffman no filme

Essa investigação minuciosa resultou de um trabalho primoroso, rico em detalhes e descrições literárias, sobre uma família comum do interior que foi vítima de dois bandidos. É até possível saber detalhes da vida íntima e infância dos rapazes, tamanho o tempo em que Capote passou em suas celas. Dizem as más línguas que Capote, que era gay, teve envolvimento com um deles, vai saber.

Há os que dizem que o livro é pura literatura, mas será que cinco anos de investigação não foram suficientes para ele conseguir descrições tão detalhadas e artísticas, que fogem ao texto seco da notícia do dia a dia? Eu acredito que sim. Desvendar e contar essa história virou obsessão na vida de Capote, e isso pode ser visto claramente no filme.

O livro se tornou um clássico do jornalismo literário e Capote reconhece que fez sua obra-prima para a posteridade.

Leiam!

Beijos

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Lançamento do livro e filme Os coletores

Olá, pessoal

Hoje não vou resenhar nada, apenas dar uma super dica para quem, como eu, adora filmes e livros, e principalmente quando as histórias saem das papel e vão para a telona. É o caso de Os Coletores, de Eric Garcia, lançamento da Suma das Letras/Objetiva.
O livro conta a história do melhor agente coletor formado pela Credit Union e de como as ironias do destino o tornam alvo do próprio sistema que ajudou a construir.
Uma milagrosa tecnologia chamada "artiforgs", permite reproduzir articialmente qualquer órgão do corpo humano. Praticamente indestrutíveis, os novos órgãos de metal e plástico são aparentemente muito mais confiáveis e eficientes do que os rins falíveis e os pulmões sujeitos a câncer. A Credit Union, responsável pela comercialização dessas maravilhas, proporciona a todos um sistema de pagamento viável.
Mas é importante ressaltar que, em casos de inadimplência, um dos dedicados profissionais da companhia fará uma rápida visita, extrairá o produto e o levará de volta imediatamente. Fígado, coração, rim, pulmão, pâncreas, o que seja.


Já deu para sentir como vai ser a história né. Só pela sinopse e o trailler já dá vontade de começar a ler agora antes da estreia do filme, que está prevista no Brasil para 17 de setembro. No elenco: Jude Law, Alice Braga e Forest Whitaker, entre outros. Dá só uma olhada no trailler.
Beijos

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Sete de Paus - Policial com humor e as fatídicas notas de rodapé

Olá, pessoal


Já dei duas dicas de livros do Mário Prata aqui no blog, e hoje vai mais uma. Acompanho as obras deste escritor e cronista há anos, e o livro de hoje é uma mistura de policial e comédia, gêneros em que o autor se sai muito bem.

Em Sete de Paus, o leitor se sente lendo um clássico policial, digno de Agathe Christie e Edgar Alan Poe, com muito mistério, investigação e uma pitada gigantesca do humor inteligente de Mário Prata. Me peguei dando gargalhadas no sofá, vê se pode.

A trama começa quando Hans Schneider, professor da Universidade Federal de Florianópolis, de reputação inabalável, aparece morto com um tiro na testa e com o próprio pênis enfiado na boca. Imagina a cena!

Na sua virilha, há uma carta de baralho: o sete de paus. Durante a investigação, feita pelo o agente federal Ugo Fioravanti Neto, nosso protagonista, ocorre outro assassinato com as mesmas características. Seria um serial killer?

Qual o motivo e, principalmente, quem estaria por trás desses crimes?

Fioravanti, velho de guerra, trabalha com seu jovem parceiro Darwin Matarazzo, e se envolve em situações engraçadas. Além do texto hilário e misterioso, o que chama a atenção são as notas de rodapé, presentes em muitas páginas, para explicar os personagens novos, as ações, os verbetes, ou mesmo para uma observação do escritor. As notas fizeram toda a diferença no livro, portanto, não deixem de lê-las, pois o livro não seria nada sem as notas de rodapé. Vão por mim.

Lançamento

Pessoal, só para vocês saberem, o Mário Prata lançou este ano pela Editora Leya o segundo livro com o Ugo Fioravante que se chama Os Viúvos: Uma História com o Detetive Fioravante.
Este ainda não li, mas depois que ler posto as impressões aqui

Boa leitura. Depois me digam se gostaram.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Literatura leve de férias: O Garoto no Convés

O autor irlandês John Boyne ficou conhecido no Brasil e no mundo pelo comovente livro O menino do pijama listrado, que inclusive já falei dele aqui no blog. Desta vez vou falar do seu segundo livro editado no país, e que merece tanto destaque quanto o primeiro: O Garoto no Convés.

Como fez em O menino do pijama listrado, Boyne contou uma história real através do ponto de vista de uma pessoa participa de acontecimentos importantes mas não entende muito bem o que se passa a seu redor. Além disso, o autor usa uma linguagem linear, simples e ágil,que contagia tanto adultos quanto adolescentes. Demorei um pouco para abrir as páginas mas agora estou naquela situação em que não consigo mais fechar o livro.

O personagem principal é um adolescente órfão de 14 anos, John Jacob Turnstile, que vivia nas ruas da Inglaterra de 1788, praticando pequenos furtos para sobreviver. Ao roubar o relógio de um fidalgo, vai preso. Mas o mesmo se compadece e o tira da prisão e o coloca a bordo de um navio para trabalhar.

Este navio é o HMS Bounty, que em abril de 1789, sofreu uma rebelião dos tripulantes. Semanas após concluir no Thaiti uma missão de coletar mudas de fruta-pão para alimentar os escravos nas colônias inglesas, o capitão do navio de guerra foi trapaceado pelos seus tripulantes, em uma revolta que ficou conhecida na Europa. O capitão William Bligh foi deixado em um bote em alto-mar junto com os marinheiros ainda fiéis a seu comando.
Sem comida , o grupo enfrentou 48 dias em alto mar até alcançar a costa do Timor.

Jonh participa desta aventura e acompanha cada detalhe, e relata tudo em primeira pessoa. É um personagem carismático, humano e a cada capítulo em que ele aprende uma lição da vida, nós aprendemos com ele. Uma lição de dever, disciplina, aprendizado e companheirismo. Apaixonante!

O autor irá lançar um livro na Bienal do Livro de SP, até onde sei a história dessa vez se passa entre os czares da Rússia. Já estou contando os dias.

O livro foi editado no Brasil pela Companhia das Letras, tem 496 páginas e custa em média R$ 30 a R$ 45.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Faces da Verdade - Você, jornalista, revelaria sua fonte?

Quem é jornalista sabe que ao entrar na faculdade de jornalismo, temos a utopia de construir um lugar melhor, tudo o que queremos é mudar o mundo, fazer matérias de preferência políticas que desvendem algum escândalo. Mesmo na era da internet pesquisas comprovam que todo foca sonha em trabalhar no jornal impresso. Simplesmente porque temos em nosso imaginário aquela aura folhetinesca das redações nos anos 30, 40 e 50, em que o repórter se fazia na prática, com poucos recursos tecnológicos mas com o melhor jornalismo investigativo.
A fonte sempre foi matéria-prima do repórter, e não sites e blogs, como acontece hoje. Os jornalistas antes se pautavam pelas confiáveis fontes que iam conquistando ao longo da carreira, e delas derivaram as principais matérias jornalíticas, os maiores furos e as melhores histórias. E fonte nunca deve ser revelada, pois é ela que praticamente abastecia os jornais de notícias, e o sigilo era fundamental para ela continuasse a fornecer os dados que o repórter precisava. Revelar a fonte sempre foi proibido, isso é lição número 1 na faculdade.
Há umas duas semanas vi um filme que fala justamente sobre a importância de nunca revelar a fonte, por qualquer motivo que seja. O filme já está até em pauta nas salas de jornalismo, pelo que andei sabendo.
Se chama Faces da Verdade ( Nothing but the truht/ 2010) direção de Rod Lurie e com Katie Beckinsale, Matt Dilon e Vera Farmiga no elenco.
Baseado em fatos políticos atuais, a história gira em torno da jornalista política de um grande jornal do EUA, Rachel Armstrong (Kate) que descobre um escandâlo político que pode abalar as estruturas americanas através de uma fonte, segundo ela, super segura e confiável. Pressionada pelo governo, representado pelo promotor federal Patt Dubois ( Dilon), a revelar sua fonte, a jornalista segue seus prinícipios e em todos os julgamentos mantém-se firme no propósito de não contar de onde vazou a preciosa informação.
Ela passa por pressões psicológicas, vai presa e mesmo assim não revela a fonte.
Inspiração para os jornalistas que trabalham nesta área e sabem como é difícil conquistar uma fonte confiável e fazer jornalismo investigativo nos dias de hoje.
A última cena do filme mostra ela conversando com a fonte, e daí entendemos porque ela se recusou tanto a revelar.
O filme já está em DVD nas locadoras. Quem resolver conferir, bom filme e boas reflexões.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Medo e Delírio! Onde mesmo?

Medo e Delírio em Las Vegas é um filme ótimo (para quem gosta de filmes alternativos, claro), baseado no livro do mesmo nome do jornalista  norte-americano Hunter Thompson. Este, que ficou conhecido como o criador do Jornalismo Gonzo, após fazer uma viagem a Las Vegas em um carro cheio de drogas. Seu relato sobre o evento que iria cobrir, uma corrida automobilística, se não me engano, mistura ficção alucinógica provacada pelas drogas e a realidade.
O filme e livro é assunto que fica para outro post. Neste deixo apenas esta ótima charge do Galhardo satirizando o filme e a terra Natal do nosso presidente. Super!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O Faraó Negro

Política, guerra, intrigas, tomada de poder no Egito Antigo. Esta é a trama do mais novo livro do escritor francês Christian Jacq: O Faraó Negro, da Editora Bertrand. Este foi o segundo livro do autor que eu li e confesso que adorei. O primeiro havia sido o Ramsés, o pioneiro de uma série sobre o Egito Antigo, que faz parte das pesquisas de Jacq há anos.


Como história é um assunto que me apetece, posso dizer que quando qualquer fato é contado de forma literária, ou seja, romanceada, ela fica bem melhor.

Assim fica muito mais interessante ler um romance em que os fatos realmente aconteceram. É o caso deste livro, que conta a história de um faraó que vê seu reinado ameaçado por Tefnakt, antigo súdito que quer tomar o poder e reunificar as Duas Torres.

Para conquistar a coroa, Tefnakt começa a invadir as grandes cidades e a fazer com que seus governantes passem para seu lado e abandonem o faro Negro, (Piankhy).

Mas ele não contava com a força física, espiritual e moral de Piankhy para dar a volta por cima e manter seu reinado sem precisar estourar uma grande guerra.

Ótima leitura para as férias, fácil, descompromissada e com bons relatos históricos do egiptólogo Christian Jacq.