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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Dica de Blog - Romances in Pink




Pessoal, achei esse blog sobre romances bem mulherzinha que é muito fofo e está fazendo uma promoção de um sorteio de um romance.
Quem curte histórias de amor, não pode ficar de fora.
Eu estou participando e louca para ganhar, pois há tempos to querendo ler um romance bem água com açúcar para alegrar alma. O ùltimo que li foi Querido John, que achei fofíssimo.
Participem e boa sorte.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

O Grupo Baader Meinhof

Eu adoro filme alemão. Juro. Sempre gostei, mesmo antes de começar a estudar o idioma e ter mais contato com a cultura alemã. Fico de olho nas produções e sempre busco alguma coisa que sai aqui. Infelizmente tem pouco filme alemão nas estantes das locadoras, mas com internet tudo fica mais fácil.
O Grupo Baader Meinholf ( de Uli Edel, Alemanha, 2008) foi o último alemão que vi, e gostei muito. Primeiro porque foi baseado na história real de um grupo de extrema esquerda da Alemanha Ocidental da década de 70, o RAF, que depois foi apelidado de Baader Meinhof pois era o sobrenome do chefe do grupo (Andreas Baader) e da jornalista simpatizante da causa e que entrou para o grupo após ajudar a libertar Andreas da prisão (Ulrike Meinhof). É tipo um O que é isso, companheiro? alemão, mas lá eles levavam a coisa bem mais a sério. A luta era armada, e eles explodiam bombas, usavam a força e a guerrilha em favor do povo, queriam aplacar as atrocidades do mundo, como guerra do Irã, do Vietã.
No decorrer do filme, os personagem dizem ter uma dívida histórica com o mundo depois do nazismo, e são contra o imperialismo norte-americano e o capitalismo, guerras e opressão ao terceiro mundo. Lutam para não deixar o fascismo se instalar novamente.
Outro fato que me chamou a atenção foi a narrativa fílmica longa (150 minutos) mas com bastante ação e movimento, e sempre com acontecimentos envolventes, o que torna o filme menos pesado. Além disso a narrativa é ágil, várias fusões de cenas e diálogos tornam o filme dinâmico, bom demais de ser assistido.
Quem se interessar pelo tema político, vale a pena.
Aqui segue um link de uma matéria publicada na Folha de S. Paulo sobre a morte do grupo em 1977.
Bom filme para quem resolver conhecer a história do Baader Meinhof! Não é todo dia que dão voz a este tipo de filme. Já está disponível em DVD.

sábado, 26 de junho de 2010

70 Million - Uma boa dose de arte

Pessoal

Fiz um excelente trabalho sobre este magnífico videoclipe, que foi um achado nessas andanças pela imensidão da internet. É uma obra de arte da obra de arte, e ainda estou preparando um artigo sobre ele, pois é riquíssimo (pelo menos nas minhas áreas de estudo).
A banda se chama Hold your Horses, conheço pouca coisa, mas tem umas músicas legais. Quem se interessar dá uma busca no Google, sei que eles tem MySpace. Ainda tive pouco tempo pra procurar informações da banda, pois só o clipe basta para infinitos trabalhos, mas sempre que dá eu vejo alguma coisinha deles.
Bom, não vou comentar muito. Deliciem-se neste sabadão com essa riqueza!


quinta-feira, 24 de junho de 2010

Precisamos falar sobre o Kevin


Precisamos falar sobre o Kevin, de Lionel Schriver, é o sétimo romance da autora norte-americana e que foi recusado por 30 editoras antes de ser lançado. Ainda bem que aceitaram pois é um livro impactante, e mexeu muito comigo. Após falar com muitas pessoas, mesmo percebendo que alguns homens gostaram, percebi que ele teve uma aceitação maior entre o público feminino.
Acho que não poderia ser diferente, se tratando de um livro que é narrado por uma mãe tomada por uma angústia tremenda, que procura respostas dentro de si mesma para saber o que houve de errado com a educação do filho, ou mesmo o que há de errado com ele..
Na história, Kevin é um adolescente norte-americano, que prestes a completar 16 anos, comete um daqueles assassinatos em massa na escola, e mata sete colegas, uma professora e um funcionário, e vai para a penitenciária. Quem não se lembra dos meninos de Columbine? Inclusive há referências a este crime o tempo todo no livro.
Durante toda a narrativa, a mãe, Eva, em desespero e culpa, escreve cartas ao pai de Kevin, as quais ela busca respostas, e passa a relatar sua história desde o início de seu casamento, sua não intenção de ter filhos em virtude de sua vida profissional, a vontade de experimentar ter filho só para não passar por essa vida sem saber como é, a concepção e o nascimento de Kevin, e toda sua infância assustadora.
Ela quer saber o que levou o filho a cometer tal crime, e se culpa o tempo todo por isso. Acha que pelo fato de não querer ter filhos possa ter refletido em sua relação com ele.
Kevin sempre foi uma criança diferente, apática, sem emoções, deu os piores tipos de trabalhos possíveis na infanância, e ainda por cima rejeitava a mãe. Eva, por outro lado, tentava amar o seu filho mas ele a irritava e não a deixava se aproximar.
O relato é bem intenso, e você não consegue desgrudar os olhos depois da página 100, pois quer saber como essa histórica vai acabr. Mostra o drama de criar um filho em uma sociedade como a norte-americana em que está tudo pronto, como diz a personagem, e a criança/adolescente passa a não ter um objeto claro de vida, a não ter motivações para lutar por seus ideiais ou bens materiais. Segundo Eva, esse tipo de assassinato foi cometido por jovens que queriam transgredir de alguma forma, como todo adolescente, e como eles não conseguem construir eles optam por destruir.
No caso de Kevin, há várias vertentes e não uma única resposta, mas vale a pena conhecer essa e refletir em que sociedade essa nova geração está sendo criada, que tipos de padrões morais e éticas eles adquirem e como sofre um mãe ao procurar respostas que talvez nunca serão encontradas.
Espero que leiam, e que gostem.
beijos