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quarta-feira, 5 de março de 2008

Simone de Beauvoir - Todos os homens são mortais

Amigos, espero continuar a atualização do blog com mais frequência, mesmo que esteja atribulada, porque me faz falta este contato. Apesar de escrever o dia todo, preciso deste espaço pessoal. E atendendo também ao pedido da minha super amiga Fernandinha, vou continuar a atualizar sempre que puder.
Hoje vou falar de uma das minhas escritoras favoritas, Simone Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir, mais conhecida como Simone de Beauvoir (1908 - 1986).
Ela foi uma escritora, fisósofa existencialista e feminista francesa. Escrevia romances, monografias sobre filosofia, política, sociedade, ensaios, biografias e escreveu uma autobiografia. Foi esposa de uma dos maiores filósofos existencialistas da históriao, Jean Paul Sartre, que eu também adoro, com o qual manteve um relação um tanto avançada para a época. Se declaravam casados mas moravam em casas diferentes e mantinham relações extra-conjugais abertamente. Tiveram uma passagem muito frenética pelo Brasil. Simone foi uma defensora do feminismo e escreveu obras maravilhosas, entre elas O Segundo Sexo, que é uma profunda análise sobre o papel da mulher na sociedade.
Eu li quase todas as suas obras, sou fã de carteirinha mesmo, e recomendo além de O Segundo Sexo, o livro Todos os homens são mortais, um romance que conta a história de um homem que, no século XIII, não hesita em beber um elixir da imortalidade para tentar escapar das limitações de sua condição de mortal. Assim, o ambicioso conde Fosca desafia o tempo e chega até os dias de hoje questionando tópicos inerentes à natureza humana, tais como a ambição, o poder, a imortalidade, o prazer, o destino e a transcendência.
O que me comoveu nesta história, entre outras coisas, foi a tristeza profunda que ele sentia ao se envolver com as mulheres, se apaixonar por elas, e as ver envelhecer e morrer enquanto ele permanecia com a mesma aparência e vitalidade. Por conta disso, precisava sempre mudar de cidade e país.
Muito bom!!! Leiam quando puderem e postem aqui o que acharam, tenho certeza que vão amar.
Breve falarei sobre mais algum livro dela.
Boa leitura, e até logo, beijossss

Um comentário:

Anônimo disse...

Beleza de tema Jéssica, já uvi falar muito dessa autora, mas não tive oportunidade de ler... Dá pra imaginar o 'furor' de fofocas que provocaram na época, se a alguns anos atrás e em pleno século XX isso ainda era um escândalo, já pensou em pleno século XII...

Interessante, ao ler qdo diz a tristeza profunda que ele sentia ao ver as mulheres por que era apaixonado ficarem velhas e morrerem e ele estar sempre igual... Me deu uma sensação de solidão eterna, tal qual devem sentir os vampiros (se é que existem!), já pensou ser eternamente jovem e ver a todos que conhecem morrerem um a um? olha eu até que não queria envelhecer mas viver uma solidão eterna? Tô fora...bjs. Angélica.