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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Tortura me dá náuseas - Mayada

Da mesma maneira que estou de saco cheio de filmes e livros que falam sobre favelas, morros bandidos, tiros e afins, estou já um pouco saturada do tema tortura as well. Na inocência dos meus 13 anos achava que a tortura tinha sido extinta com a ditadura militar e todos viviam felizes para sempre. Até parece!!!
Depois de tomar conhecimentos de inúmeros casos, através de filmes, livros, documentários, reportagens e afins, me caiu nas mãos um belo livro, só não é mais belo por conta das torturas descritas nele. O livro se chama Mayada, da Jean Sasson, que ja comentei aqui mês passado, a mesma da trilogia da Princesa Sultana.
Mas desta vez o palco da história é o Iraque no comando de Sadam Husseim, com a história de uma mulher inteligente e guerreira que é presa e passa maus bocados na prisão, juntamente com mais mulheres que são presas e torturadas sob acusação de traição, que na maioria das vezes não correspondia a realidade.
O que mais me choca, tanto no livro quanto na realidade, é que muitas vezes a tortura só tem o fundamento de diversão (????????????????????!!!!!!!!!) e sadismo, e muitas vezes, mesmo que o tortura confesse o que o torturador pede ( mesmo sendo mentira) ele continua sendo torturado, pois o que percebi é que isto se tornou um prazer, uma rotina, uma triste rotina vivida ainda por milhares de prisioneiros de guerra.
Não fui a favor do que o Bush fez com o Iraque, porque não era da conta dele, mas Sadam Husseim é mesmo digno de ódios eternos, principalmente após esta leitura.
Mayada - Filha do Iraque de Jean Sasson.
Ótima leitura!!! Triste, mas vale a pena conhecer o Iraque de Sadam.
Beijocas, e até a próxima

Um comentário:

Tiago Pacifico disse...

"Na inocência dos meus 13 anos achava que a tortura tinha sido extinta com a ditadura militar e todos viviam felizes para sempre"

Tinha uma sensação parecida até ver A outra história americana.